Perguntas-me por cravos, depois dizes que é urgente termos cravos por estes dias e todos vermelhos, nada de rosas ou raiados mas absolutamente vermelhos. Não percebo de onde saiu essa idéia floral, sorrio e tu replicas que não és tonta mas serei eu um alienado que não lembro de datas importantes. Falas-me da revolução dos cravos, rio, rio muito, ainda nem sequer tinhas nascido, ficas vermelha de raiva, sabes o que aconteceu, aprendeste. Desta vez não me calo, isso é coisa de noite e de dia, uma absorção lenta, um estado de alma, pode saber-se dos factos não se pode sentir o gosto sem o ter provado. Insistes. Hei-de fazer-te a vontade, espera e verás como é o vermelho quando a noite chega.
2 comentários:
porque de noie todos os gatos são pardos...
e até há letras que não se vêem...
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