Ainda não tinha fechado a porta e já vinhas de aviso em punho, hoje não há nada para ninguém, pergunto-me o que será nada, mas nem verbalizo pois sei de antemão que esse nada é sexo e se nada é igual a sexo para ti vamos discutir porque para mim sexo é tudo. Não é sexo pelo tudo, é sexo-tudo como pão é tudo, como arte é tudo, como respirar é tudo. Atiras-te para o sofá com um relato de alguma coisa que parece ter muita importância só porque achas que assim me desvias a atenção sobre sexo. Ouço-te com a mesma importância que atribuis ao sexo, refilas que não te presto atenção. Acho que merecías que te respondesse que hoje não há atenção para ninguém mas não é verdade, foco-me nas tuas expressões e lembras-me um prisma de luz. Cada vez mais parecida com o facetado da noite que não tarda chega.
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