Mais um projecto sem gracinha nenhuma mas que desta vez prometi a mim mesmo levar a sério para tentar despachar o mais rápido possível para evitar a merda dos telefonemas e das pressões sobre o prazo, não quero prender-me a gostos até porque se o aceitei já me prostituí logo não há como voltar atrás com repiques de moralidade quanto à sintonia com o espirito. Nunca estará em estado de harmonia comigo que me deixe uma extensão de mim e eu entenda que feito e fazedor somos um até se decepar a vontade do olhar e concluído satisfizer a vontade de outros. Novo ciclo se iniciará então. Mas não com esta bosta, esta coisa disforme de que estou incumbido são traços preenchidos a cor que outros podem chamar de projecto, ou chamo-lhe estafermo que ocupa e suja o meu estirador. Salva-me a honra quando olho para baixo e vejo azul, azul de pegadas que se dirigem pela casa fora como a noite quando entra casa dentro. Avé azul!
Sem comentários:
Enviar um comentário