Uma balda ontem mas hoje chegas, noc-noc na minha porta de mansinho, nem dei por ti nas escadas, pois não, os sandálias na mão, ainda não fechei a porta nem a boca da surpresa e tu abres o vestido e mostras tudo ou seja nada, só corpo, pele. Atacas-me, atiras-te ao meu pescoço, ferras-me a garganta, metes a lingua na minha boca, as mãos por dentro das minhas calças,estou parvo, nunca te vi assim tão ousada, deixo que faças de mim o que te apetece e sabe-me bem, pelo chão estão as roupas e nós, enquanto te balouças em mim pergunto-me o que irá acontecer de seguida, olhas-me de uma maneira estranha, fixamente, quem és tu que não conheço... Levantas-te, apertas os botões na frente do vestido, pegas nas sandálias e sais. Não te ouvi um ruído sequer, nada, nada. De repente parecías a noite a violar-me.
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