Sinto-me doente, o vinho de ontem adoeceu-me. E também as conversas de tasca levadas para a tragédia dos homens e das mulheres, tudo à mistura com o sarro do barril e aquela palavra, até na tasca a falam e enchem a boca como se fosse mais um gole que tragam queimando-lhes as entranhas. Puseram-me doente com as perguntas que me fizeram, se não tenho mulher, o que é feito dela e na falta há sempre uma puta que faz um jeito na vizinhança que nem só do dinheiro elas vivem, também precisam daquilo, nem que seja por uma hora e sem serviço à lista e a pedido dizem-me aquela palavra quantas vezes eu quiser. Estou nauseado de tanto amor que me atiram à cara. Maldita palavra!
3 comentários:
Conversas de tasca iguais às de outros locais. Muitas vezes a única diferença é que na tasca são faladas em voz mais alta.
Porquê maldita?
Não acreditas no amor ou...receia-lo?
(Não respondas. Prefiro (tentar) descobrir.
Mas acho que o que mais temes é que a magia se desfaça, quando a palavra é dita, mesmo quando sentida.
Ou...
Bjs
Muitas vezes não sei se o amor é um castigo, se uma benção...tem dias eu acho!!
beijos e desculpa-me a repetição da maldita palavra!
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