Ouço-te os saltos na escada, não me está nada a apetecer levar contigo, pensei que a cena do telefone tinha bastado, a minha vontade é fazer de conta que não estou mas não me serve de muito, as cuscas logo te informam que eu estou, que deves insistir. Só espero que não faças aquela coisa irritante com os nós dos dedos na minha porta... Tocas a campainha. Boa! Já é um avanço! Mas mal abro a porta começas a acusar-me de todas as desgraças da tua vida, e que estás aqui porque homem algum te desliga o telefone na cara. Não te convido para entrares porque não te quero na minha sala mas tu já estás cá dentro, impressionante! O teu tom de voz é agreste e está a ficar insuportável. Não consigo conciliar a mulher com quem tive um sexo fantástico e esta que berra como num comicio. Não dá. Não tenho outra hipótese: Saio, eu espero a noite lá fora, há-de cair-me em cima como uma bebedeira que faz esquecer.
4 comentários:
Muitas vezes a mágoa transforma-se em agressividade. Por reacção.
E sei do que falo :-).
Não deixes que a noite te embriague (para não criares dependência!)
Embriaga-te na noite, para que sejas tu a controlar as vontades, quando precisas que a noite chegue.
E se o que te prendia era o sexo fantástico, permite-te a aventura de outras descobertas em dias claros , para que as próximas noites sejam mais do que isso.
(Melhor que t(r)ocar corpos, é conseguir tocar a alma!Mas eu sou uma romântica incurável):-)
Bj de noite de Verão (ao luar).
Faço intervalos e visito quem me preenche com palavras bailantes.
algo me diz (pode ser a Estatística)
que as probabilidades de um retorno são bastante baixas.
Acho que já estás noutra. Isso não pode ser só cansaço! É?!
Bj (Espero mesmo que me dês os parabéns, mas...)
Porque não dizes simplesmente que não a queres mais na tua vida...poupa-vos tempo!
beijos
clic.
e tudo se quebrou.
Não há bebedeira que cure :)
Ou haverá bebedeira que mascare?
beijos de um parapeito na serra
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