Pois. Apetece-me mesmo dizer eu sabía mas como não adianta nada não digo. Mas posso mostrar-me surpreendido e até irritado com o facto de te desculpares comigo para ires para a cama com outro gajo. Só espero que tenha valido a pena, porque se a tua consciência te dói agora dessa maneira sem teres tirado gozo nenhum, grande azar. Agora... não posso compreender nem aceitar que digas que essa vontade te foi obrigada por mim. Por mim??? Não sabes quando queres, quando te apetece, quando tens tesão?! É que esse argumento esfarrapado de que eu é que sou o culpado porque sou ausente, porque sou distante, porque nunca te digo que te amo (pronto, já disse a maldita palavra!) é coisa de mulher que não sabe aguentar o mal-estar e procura o exorcismo na culpa alheia! Fazes-me lembrar as beatas que depois do pecado cometido procuram o confessionário e saiem imaculadas com três Ave-Marias. E não se fala mais nisso. Claro que hoje nem apareceste, estás envergonhada. Mas eu não tenho nada a ver com os teus remorsos nem nunca te disse que estavas proibida fosse do que fosse. Era só o que faltava! Não és minha propriedade, não te comprei nem resgatei. Hoje a noite vai saber-me bem, preciso que venha negra e funda.
3 comentários:
Tens razão! Só que há mulheres que só se sentem amadas se se sentirem pertença...Feitios ou baixa auto-estima, não sei bem.
Por isso entendo que ela não se justifica como desculpa. apenas teve a frontalidade de to dizer. O que não quer dizer que não te ame.
A questão, desde o inicio, parece-me é se TU A AMAS a ponto de a perdoares, ou se não a amas a ponto de não te importares de a partilhar.
(Hoje estou muito tagarela).
Bj
Como é o Sol, desse lado?
Sabes que por muito que tu digas que ela não te pertence, o sentimento de culpa vai imperar sempre na cabeça dela!
Olha ao menos não é leviana!
beijos
...lá vêm as pequenas manipulações emocionais de culpa...
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