Parece que já passou muito tempo e que tu não és mais do que uma recordação de um passado que ficou lá para trás, nebulosamente, não te consigo encaixar em nenhum período especial da minha vida, ou pelo menos que me faça dividir o tempo num antes e depois de te conhecer e ainda depois de teres ido para estas tuas mini-férias. Estou bem. A sensação que tenho é que o pior já passou mas nem sequer sei o que é a definição de pior nesta situação. Habituei-me a mim novamente como se tu te tratasses de um precalço na minha rotina e agora tenha voltado a entrar nos eixos. A vizinhança pergunta-me por ti, estranham a tua ausência, ainda mais nas festas e quase me dá vontade de rir por ver como me fazem a pergunta, não sabem muito bem como fazê-lo sem denotar alguma piedade, ela deixou o vizinho, coitado não merecía, imagino que seja isto que as cuscas comentam entre si quando estendem a roupa. Deixaste? Acho que nenhum de nós sabe. Mas para deixar alguém é preciso ter-se tido e ter, ter mesmo, só a noite, a noitinha. Pragmática.
2 comentários:
Nem uma sms interrompeu esse silêncio!? falo-te nas sms(s) porque são optimas para quebrarem silencios com o efeito secundário de nos fazerem sorrir...
beijos
Onde encontras tu o pragmatismo da noite?
Bj
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