Dei comigo a pensar nas eleições e na certeza que tenho que deves pertencer à larga percentagem dos que se borrifaram para o voto, não estou a ver que tivesses adiado a partida só por causa disto. Tudo o que é acto politico para ti é uma seca e só apelas ao mau nome do governo quando te vão ao bolso, sublinho que a ti e a mais uns quantos Portugueses mas tu nem ouves, queres lá saber, se tivesses ficado por cá nem sequer podería trocar impressões contigo, assistir aos resultados, haverías de agarrar o comando e na fúria do zapping desancavas o tempo que se perde em debates que não levam a lado nenhum. Talvez aproveitasse para te apalpar, dar-te uns beijos e uns apertões, ignorar as queixas sobre a roupa amachucada enquanto te encaixava a jeito nas almofadas do sofá até conquistar o teu voto de silêncio, aquele feito da respiração que se tenta controlar e se perde por completo no aflorar do sangue, do desejo, do orgasmo. Conjecturas. Certo mesmo, sem abstenção nem abstinência só o entardecer que escorre pelas paredes da minha sala.
3 comentários:
Curiosa e inesperada chamada de atenção!
Muito bem dissertado.
Mensagem explicita.
Abraço retribuido.
Obrigado e bem hajas.
Grata!
Aceito o manjerico, pelo odor da cor que refresca.
Aceito, porque mo ofereces. (Será um impulso? :-)- "Se um dia, um desconhecido lhe oferecer flores, isso é..." Lol
Um desconhecido que me oferece um manjerico é ...Uma ternura que afasta a minha tristeza.
Beijo.
Do lado de cá do espelho.
E do mar.
Voto nos votos de silêncio!
beijos
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