Há dias em que se ficassemos os dois calados mais e melhor falaríamos. Eu dispensava as tuas trivialidades e tu deixavas de me crucificar por ser tão pouco efusivo. Ficavamos com os sorrisos, as piscadelas de olhos, um leve pigarrear, as mãos. Se quisesses podías assistir comigo da minha janela à chegada da noite. Já sei que não achas graça nenhuma, a noite para ti é dormir, lantejoulas, shots... Mas eu falo da noite a chegar. Aí verias que não me conheces.
1 comentário:
Gosto quando a noite chega.
(Usas muito a palavra noite, fiz questão de a usar também)
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