Vinhas zangada lá de fora, nem cheguei a perceber com o quê, com quem, mas aproveitaste o meu silêncio para te vazares em culpas apontadas na ponta do dedo a mim. Fiz o que me apeteceu: suguei-te o indicador. Ficaste furiosa por não te levar a sério. Eu levei, mas ver-te tão próximo do descontrole ainda me deu mais tesão. Parecías uma fera de saltos altos. Domar-te, deitar-te, afastar-te as pernas e sorver longamente todos os poros da tua pele foi uma obssessão que me apanhou naquele instante e se primeiro te debateste logo que sentiste a minha lingua quente aceitaste a novidade da raiva como um novo prazer. Foi a primeira vez que nos tivémos assim, animais à procura do gozo.
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